Carter Blanchard, um garotinho que vive na cidade de Arkansas, Estados Unidos, se sentia rejeitado por conviver com vitiligo. Diagnosticado em 2014, ele vivia sua vida incomodado com a aparência, por ser diferente dos meninos de sua idade.
Na escola, Carter era o único com a patologia, já que ela afeta apenas 1% da população mundial. Isso fazia com que o garoto tivesse sérios problemas de autoestima e aceitação.
Vitiligo é uma condição genética caracterizada pela despigmentação de algumas partes do corpo que causam manchas brancas. Não se sabe a exata causa do vitiligo, mas acredita-se que ela possa ser uma doença autoimune, com ação em fatores ambientais em pessoas que possuem uma predisposição genética. Apesar de não haver cura, existem tratamentos que podem tentar uniformizar as áreas das manchas.
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Diante do incômodo do filho, Stephanie Adcock, mãe de Carter, sentiu que precisava encontrar uma maneira de fazer com que o processo de aceitação do filho fosse o mais dinâmico possível.
“A primeira coisa que ele me disse quando entrou no carro é que odiava seu rosto e odiava sua aparência”, contou Stephanie.
Por coincidência, enquanto Stephanie pesquisava sobre a condição, encontrou a história de Rowdy, um labrador que possuía a mesma patologia de seu filho e que, inclusive, foi diagnosticado no mesmo ano (2014) em que a de Carter.
Quando Carter descobriu que não era o único com a doença, vibrou. Apesar de morar em outro estado e não possuir condições financeiras para o encontro pessoalmente, o contato entre Carter, Rowdy e sua família aconteceu através da internet.
Doador anônimo:
Logo depois, a história viralizou e Carter recebeu uma doação anônima de 5 mil dólares. O valor foi destinado para que ele pudesse viajar até o encontro do seu mais novo amigo.
Segundo a mãe de Carter, quando os dois se encontraram, parecia que já se conheciam há anos.
“Quando entramos na casa deles, não senti que estávamos entrando pela primeira vez, eles já eram família. Pode-se dizer que o Rowdy sabia que algo estava acontecendo e sentia a boa energia na sala”, completa Stephanie.
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