Vinte elefantes que eram explorados em passeios viverão em santuário. A notícia foi dada pelo Departamento Florestal de Rajasthan, na Índia, que informou que os animais silvestres não serão mais forçados a carregar as pessoas sob suas costas por motivos médicos e morais.
A realidade por trás dos animais como atração turística, tanto em cativeiros como em lugares abertos, é cruel. O Amer Fort realiza passeios com esses animais e, atualmente, mantém 102 elefantes em péssimas condições para agradar os turistas. Ou seja, as pessoas pagam para usar os animais como meio de transporte, e os mesmos não têm o direito de viver as próprias vidas.
Aliás, esses animais foram confinados e forçados a se comportarem de maneira totalmente contrária aos seus instintos naturais. Tudo isso para agradar os turistas.
Há anos, a entidade internacional World Animal Protection luta para por fim à exploração de elefantes para entretenimento humano. Afinal, os elefantes são animais silvestres, não divertimento para turistas.
Sendo assim, a partir do momento em que as atividades envolvendo animais selvagens cruzam a linha de observação e passam para a interação, os animais acabam prejudicados.
Aliás, a instituição argumenta que os passeios com elefantes podem acabar com a substituição pelo transporte feito por veículos movidos a bateria ou eletricidade.
No santuário:
Contemplar o animal de longe é a forma que um santuário de verdade deve trabalhar. Desse modo, os humanos não interferem no comportamento dos animais. Além disso, é possível observar os animais de forma segura, para ambos os lados.
Por fim, você realmente acha que vale tudo para tirar uma foto “perfeita”? A exploração e crueldade com o animal devem ser desconsiderados? Mesmo que isso custe – muitas vezes – traumas físicos e psicológicos para esses animais? Uma foto não vale o sofrimento deles.
Sendo assim, contemple os animais em sua forma natural, ou seja, na natureza! Eles merecem liberdade e respeito.
A única forma de ajudar a abolir a crueldade com os animais é não financiar estas atividades. Ou seja, boicotando o turismo e empresas de viagem que são coniventes com os maus-tratos.
Por fim, faça a sua parte, não contribuindo com estas explorações. Utilize outras formas de lazer sem fazer mal aos animais.
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(Fonte: Anda)