Para o Dia Mundial Do Gato, separamos 6 cuidados necessários para se ter com os bichanos
A princípio, no dia 17 de fevereiro comemoramos o Dia Mundial do Gato. Os felinos são uns dos animais favoritos do ser humano, mas poucas pessoas conhecem as particularidades desses animais. Sendo assim, o G1 conversou com o médico veterinário Pedro Allef sobre os principais cuidados que todo tutor de gato deve ter.
Aliás, o veterinário comenta sobre as pessoas que não simpatizam muito com os bichanos.
“É só a falta de oportunidade, porque gatos são apaixonantes. Algumas pessoas até brincam dizendo que os gatos são líquidos porque eles têm uma capacidade de modificar o corpo de acordo com a situação para passar em pequenos espaços, em locais bem estreitos. Eles também são enigmáticos. O que vai dificultar um pouco para nós como humanos entendermos o que eles estão sentindo”, disse o especialista.
Sendo assim, podemos concluir que os gatos são, de fato, complexos. Porém, cada um possuí sua particularidade. Pedro Allef listou os cinco principais cuidados que todo tutor de felino deve ter.
1- A alimentação
A alimentação dos felinos deve ser baseada em proteínas de origem animal e de alta absorção. De acordo com Pedro, a ração de boa qualidade é enriquecida com taurina, um aminoácido importante para a manutenção da saúde e do coração desses animais. Aliás, de acordo com o especialista, é importante também incluir patês na alimentação dos pets. Com relação à água, o especialista indica que os tutores coloquem diversos potinhos do líquido espalhados pela casa.
“Preferencialmente, coloque aquelas fontes, aqueles bebedouros automáticos a água em movimento”, destacou.
2- Atenção para as vacinas!
Assim como qualquer outro animal doméstico, os gatos também precisam de proteção e tratamento contra vermes, pulgas, carrapatos e outras doenças. Aliás, essa proteção pode ocorrer através de vacinas ou com outros cuidados.
“As vacinas vão atuar na prevenção de algumas doenças, que podem ser altamente debilitantes e até fatais, principalmente se for um animal muito jovem, que não vai conseguir crescer bem. E os antiparasitários vão acabar com as pulgas, com os carrapatos. Sobre a questão das vacinas, dos vermífugos, é algo que deve ser planejado e feito por um veterinário capacitado. A necessidade vai de acordo com a vida daquele animal. Lembrando que a aplicação destes produtos precisa ser feito por um veterinário”, afirmou o veterinário.
3- Higiene é importante!
De certa forma, existe um fato popular de que os gatos se limpam sozinhos. Sendo assim, diferente dos cães, esses animais não precisam de banhos frequentes, a não ser em casos envolvendo problemas de saúde.
“O que o tutor pode ajudar na higienização dos gatos é fazer uma escovação, uma tosa muito higiênica para evitar o acúmulo de sujeiras”, comentou o médico veterinário.
Aliás, por possuírem um instinto de fazer as fezes em um local apropriado, a caixinha de areia é essencial.
4- Os gatos gostam de rotina
Além de gostarem de rotina, os gatos são bem resistentes às mudanças no ambiente onde vivem.
“Dependendo da mudança, eles ficam estressados e podem até ficar doentes. Nesses casos indicamos o auxílio de um médico veterinário ou comportamentalista animal para facilitar o processo”, explica Pedro Allef.
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5- Os gatos podem sair sozinhos?
Essa dúvida é muito frequente entre os tutores de gatos. Aliás, isso acontece porque esses animais são extremamente independentes. Porém, o especialista alerta sobre os riscos:
“Ele pode pegar doença, se machucar ou até acontecer coisas piores. O animal preso dentro de casa não vai perder a liberdade, não vai perder o jeito de ser. Por isso, é necessário que o tutor utilize estratégias para diminuir o estresse do gato dentro da residência”, afirmou o veterinário.
6- Os gatos não são solitários!
Ao contrário do que muita gente pensa e apesar da fama, os gatos não são solitários. Assim como nós, humanos, eles também não gostam de ficar sozinhos. Pedro Allef indica aos tutores de gatos que, se possível, tenham mais de um animal. Isso porque é importante que um faça companhia para o outro, desde que cada um tenha seu espaço.
“Se eu tenho dois gatos, eu vou ter três caixinhas de areia, três potes de água, três potes de comida, justamente para evitar problemas relacionados às posses de recursos. Essa introdução e a adaptação deve ser feita cuidadosamente e ser bem planejada. A família tem que ter muita paciência. Porém, no final vale a pena”, finalizou o veterinário.
Créditos: G1
Importante esclarecimento! A educação e a informação são a base da prevenção! Parabens pelo trabalho!