Um elefante foi morto e teve seu corpo esquartejado por guardas florestais na cidade de Kandi, em Benin, na África. Além disso, pedaços de carne do animal foram removidas e distribuídas a moradores
O noroeste do Benin abriga os parques nacionais Pendjari e W – parte do complexo WAP (W-Arly-Pendjari) que formam a maior extensão de terra protegida da África Ocidental. No local, vivem mais de 6 mil elefantes e muitos deles ultrapassam os limites do parque e se aproximam de vilas.
O elefante morto pelos guardas, segundo autoridades do país, foi morto pois representava um perigo para a população e supostamente causou a morte de três pessoas, além de ferir outras.
Contudo, o animal foi morto a tiros por uma equipe da empresa African Parks, responsável pela administração das reservas de Benin.
Além disso, não satisfeitos em condenar o animal à morte, os guardas removeram a pele do animal, as presas e a cauda. Aliás, como se não bastasse a crueldade, o elefante também teve o seu corpo esquartejado e sua carne distribuída para consumo.
Os guardas justificaram o esquartejamento afirmando que não tinham como mover o cadáver em razão do peso. A African Parks informou em nota que a morte do animal se deu como um último recurso.
Portanto, ativistas em defesa dos direitos dos animais questionaram quais alternativas levaram em consideração antes de decidirem matar o animal. Internautas acreditam que a ação foi extrema e ineficiente:
“Matar um animal que está fora de seu habitat natural e que custa vidas humanas não é uma solução para o número crescente de conflitos entre os animais e a população local”, disse um usuário de uma rede social.
Aqui no blog, por exemplo, temos diversos posts relacionados aos maus-tratos e a exploração de animais. Confira:
(Fonte: ANDA)
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