São mais de 350 cientistas e conservacionistas que pedem uma ação global para proteger animais em risco de extinção
Segundo uma carta internacional feita por especialistas, mais da metade das espécies de cetáceos estão em estado preocupante de conservação. Sendo assim, nesta carta consta que:
- 13 espécies estão “criticamente ameaçadas” ou “ameaçadas”;
- 7 são “vulneráveis”;
- outras 7 estão “quase ameaçadas”;
- 24 são “não possuem dados”.
A princípio, são mais de 350 cientistas e conservacionistas de 40 países envolvidos. Estes profissionais pedem uma ação global para proteger os animais que correm risco de extinção.
Conforme a carta, a baleia franca do Atlântico Norte e a toninha encontrada no Golfo da Califórnia, por exemplo, estão correndo grande risco de extinção.
EXTINÇÃO E AS CAUSAS
A vontade política, por exemplo, é uma das principais causas. Pois, se não fosse isso, essa situação seria evitada.
“É fundamental que os governos desenvolvam, financiem e tenham ações adicionais necessárias para melhor proteger e salvar as espécies icônicas – para que elas não acabem seguindo o caminho dos baiji”, Dra. Susan Lieberman, da WCS, em entrevista à BBC News. O golfinho do rio chinês (baiji), foi a primeira espécie de golfinho levada à extinção pela atividade humana.
A poluição química e sonora causadas pela pesca e pelos navios são os principais motivos por esse animais estarem ameaçados. Além disso, as mudanças climáticas também interferem nos padrões de migração e esgotamento de alimento para esses animais.
Bem como, de acordo com a WWF, animais como baleias, botos e golfinhos são vítimas de “captura acidental” em operações de pesca. São cerca de 300 mil mortes de cetáceos a cada ano.
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Infelizmente, por conta das operações de pesca, diversos animais estão sendo prejudicados. Muitas vezes, os materiais de pesca atingem o corpo desses animais. O que causa feridas que podem limitar sua capacidade de comer e de se reproduzir.
“Temos um longo caminho a percorrer antes que possamos ter certeza de que os peixes que estamos comendo não estão causando a captura acidental de espécies protegidas como baleias e golfinhos”, disse Sarah D., da WDC, à BBC News.
Ações rápidas são necessárias!
Ainda assim, a coalizão de especialistas observa que as políticas para a proteção desses animais são poucas e feitas tarde demais. A extinção das espécies cetáceas é uma realidade para a nossa e para as futuras gerações. A menos que ações aconteçam de forma rápida.
Sendo assim, essas ações são sobre limitar o excesso de poluição das atividades humanas e interromper a pesca excessiva.
Por fim, nações pescadores regionais e organismos internacionais também são de extrema importância nisso. É necessário que esses grupos tenham tecnologias para monitorar e ajudar a preservar esses animais.