O live-action do filme “Dumbo” tem muito a nos ensinar sobre a exploração de animais silvestres.
Na primeira versão do filme, de 1940, a história do elefantinho que sofria bullying por suas orelhas grandes tocou o coração de muitas pessoas. Porém, o remake lançado em 2019, também traz diversos aprendizados.
Apesar de ser uma ficção, o que acontece no filme é algo real. O fato de Dumbo ser retirado de sua mãe ainda filhote para se tornar atração de circo é algo que acontece com frequência quando falamos de animais que são explorados em cativeiro.
A prática, extremamente cruel, é chamada de “quebrar o espírito do elefante”. Sendo assim, o animal retirado de sua mãe ainda filhote, fica acorrentado e sem comida para forçá-lo a se apresentar em shows ou carregar pessoas em suas costas.
Sendo assim, a mensagem principal do filme é: animais silvestres não são objetos para servir de entretenimento.
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Dumbo – A crueldade com os animais para entretenimento humano
A dor desses animais que vivem em cativeiro apenas para agradar os humanos é real. Podemos ver isso no filme de forma bem direta.
Elefante vestido de palhaço? Os animais não devem ser piada para os seres humanos. A utilização de roupas em animais como elefantes é algo extremamente cruel, principalmente quando paramos para analisar e vemos que isso realmente acontece em circos na vida real.
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A exploração e os maus-tratos que esses animais sofrem acontece por todo o mundo. Por exemplo, os elefantes usados para transportar turistas como forma de passeio. Esta é uma prática cruel que ainda acontece e as pessoas pagam por isso.
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O verdadeiro local de todo e qualquer animal silvestre é em seu habitat natural, local de onde eles nunca devem sair.
O que leva as pessoas a contribuírem com isso?
Muitas vezes, ter contato com um animal que, se estivesse na natureza, não seria possível nem chegar perto, é o que motiva as pessoas. Aliás, é capaz que a maioria delas não faça isso com a intenção de contribuir para o sofrimento desses animais, mas sim por gostar muito deles. Logo, não pensam duas vezes e acabam fazendo parte disso pela “experiência única”.
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Contudo, a única forma de ajudar a abolir a exploração e crueldade com os animais é não financiar estas atividades. Ou seja, boicotando o turismo e empresas de viagem que são conivente com maus-tratos.
Por fim, sem demanda, a indústria turística do país precisará se reinventar. Utilizando outras formas de mostrar sua cultura sem fazer mal aos animais.
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