A França vai proibir os animais selvagens em circos itinerantes de forma gradual, assim como a reprodução e aquisição de novas baleias e golfinhos nos três ‘delfinários’ do país.
Tal medida foi anunciada no dia 29 de setembro pela ministra da Ecologia, Barbara Pompili. Mas, ainda não está determinado um calendário concreto. Aliás, mais de 20 países europeus já limitaram ou proibiram os espetáculos de animais em circos.
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A ministra, que apresentou um conjunto de medidas para o “bem-estar da fauna selvagem em cativeiro”, também anunciou o fim da criação de visons americanos destinados à fabricação de roupas e destacou que a “atitude em relação aos animais selvagens em nossa época mudou”.
“Chegou o momento de que o nosso fascínio ancestral por estes seres selvagens não se traduza em situações que favoreçam o seu cativeiro ante o seu bem-estar“, disse Barbara Pompili.
Já que não está anunciado nenhum calendário concreto, certamente, a proibição dos espetáculos com animais selvagens nos circos itinerantes acontecerá nos próximos anos.
“Fixar uma data não resolve todos os problemas, prefiro iniciar um processo para que aconteça o mais rápido possível“, afirmou a ministra.
França vai proibir animais selvagens: o que acontecerá com os animais?
Os circos franceses têm quase 500 animais selvagens e, ao comentar o que deve acontecer com eles, a ministra afirmou que haverá “soluções caso por caso, com cada circo, para cada animal”.
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Aliás, animais em todo o mundo sofrem em circos e outros espetáculos durante muitos anos. Os humanos os forçam a viver em situações precárias e de sofrimento, muitas vezes similares às da indústria da pecuária. Ou seja, sujeitos à dor, tanto física quanto psicológica, medo e aflição para executar números de circo.
Felizmente, hoje em dia, cada vez mais pessoas estão conscientes de que circos com animais devem deixar de existir.
“Estamos pedindo [aos circos] que se reinventem, este é um momento em que precisarão de apoio e o Estado vai estar a seu lado“, disse a ministra.
(Via: G1)