Na cidade de São Paulo, 1.500 mulheres vítimas de violência doméstica buscaram abrigos durante a pandemia, de acordo com o levantamento da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC).
Os dados apontam que, entre março de 2020 e março de 2021, o número de vítimas abrigadas foi de 1.496. No mesmo período, de 2019 a 2020, foram abrigadas 1.139 mulheres vítimas de violência doméstica. (Fonte G1)
Sendo assim, o aumento de mulheres buscando abrigo se deu por conta das medidas de distanciamento social no controle da pandemia.
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Aliás, até o dia 12 de agosto, 15 vítimas estavam abrigadas. Destas, 13 são mães. Nos abrigos, as mulheres recebem apoio de profissionais, como psicólogos e médicos.
Outro dado levantado é que algumas mulheres ficam apenas 24 horas, enquanto outras ficam mais tempo. Mas, o máximo permitido, no entanto, são 90 dias, que podem ser prorrogados pelo mesmo período ou mais.
Onde procurar ajuda?
Portanto, mulheres vítimas de violência podem procurar ajuda no site da Secretaria de Direitos Humanos ou em:
- Centros de Referência: na Brasilândia, Vila Clementino, Capão Redondo e no centro da capital paulista (funciona de segunda a sexta-feira, em horário comercial);
- Casa da Mulher Brasileira (24 horas, todos os dias), que tem alojamento provisório no Cambuci;
- Postos Avançados de Apoio à Mulher, nas estações Santa Cecília e Luz do Metrô. E um posto no Terminal Sacomã da SPTrans;
- Ônibus Lilás, veículo itinerante que possui equipe especializada;
- Delegacias da Mulher também fazem o encaminhamento para os demais serviços.
O auxílio-aluguel em SP
Na capital de SP, desde março de 2021 as vítimas têm garantia de acesso ao auxílio-aluguel.
Aliás, elas não precisam estar com medida protetiva contra o agressor para ter a ajuda financeira. Mas devem, no entanto, passar pela rede de atendimento socioassistencial.
A prioridade para a concessão do auxílio é para as grávidas ou para as que têm filhos de até cinco anos de idade.
O benefício, que é de R$ 400 reais, pode durar por até 12 meses. E pode ser prorrogado por mais 12 meses.
Por fim, como obter o auxílio-aluguel?
Na cartilha, que está disponível aqui, há orientações para que as moradoras da capital, que se enquadram nesse caso ou que estão em situação de vulnerabilidade social, consigam pedir o benefício.
(Adaptado de: Universa Uol)