Alguns dos motivos para a extinção de animais são as mudanças climáticas, os impactos de asteroides e a ação do homem
A princípio, quando falamos que um animal está extinto, significa que não existe mais nenhum animal daquela espécie na Terra. Mas, apesar de ser algo triste, é natural. Aliás, também faz parte da evolução.
Um dinossauro, por exemplo, é um animal que já foi extinto.
“Extinção é um evento natural. Nenhuma espécie persiste eternamente, seja por conta da queda de um asteroide, atividade vulcânica ou efeito estufa, entre outros”, explica Daniel Brito, doutor em Ecologia e Conservação, e professor do departamento de Ecologia da UFG.
Sendo assim, a extinção das espécies pode se dar por diversos motivos. Aliás, a destruição do habitat; competição; doenças; caça; mudanças ambientais drásticas e catástrofes ambientais são alguns dos principais.
Por outro lado, hoje em dia, o principal motivo da extinção de animais é a ação do homem. Mas, por quê? O homem é o principal culpado pela destruição do habitat dos animais. Faz com que as populações diminuam, interfere complementa no ciclo de vida dos bichos. Além disso, a caça também é um dos grandes problemas nesse quesito.
3 categorias de extinção de animais:
- Filética: ou seja, ocorre quando acontecem mudanças gradativas nas espécies que as tornam diferentes das populações originais. Sendo consideradas, portanto, uma nova espécie.
- De fundo: ocorre em decorrência da competição entre as espécies por precisarem de algum recurso em comum, por exemplo.
- Em massa: são caracterizadas pela destruição de um número elevado de espécies em “pouco tempo”. Como os dinossauros, por exemplo.
Mas quais são as consequências disso?
As consequências para a extinção dos animais vão muito além do sumiço da diversidade de vida na Terra.
“A natureza entra em desequilíbrio. Ocorre o declínio dos ecossistemas, os serviços ecológicos (como a polinização feita por abelhas e o controle de pragas, por joaninhas, escaravelhos e percevejos, que contribuem com a agricultura), antes prestados por uma espécie, deixam de existir e prejudicam outros seres vivos, inclusive o homem”, explica Flávia Lima, professora de Ciências do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação da UFG.
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Sendo assim, as ações humanas estão sendo devastadoras. Agora, estamos vivendo a sexta extinção em massa. Esse período foi chamado aniquilação biológica por cientistas da Universidade Nacional Autônoma do México e da Universidade de Stanford. Segundo o estudo publicado, muitos animais estão morrendo em um intervalo de tempo bem curto devido à perda de hábitat, à poluição e às mudanças climáticas.
Aliás, essas extinções em massa não ocorrem da noite para o dia.
“O que aprendemos com as cinco extinções em massa é que, depois delas, a vida na Terra não desaparece por completo, mas a espécie dominante sim. E o homem é a espécie dominante atualmente”, alerta Daniel.
Confira o período das 6 extinções:
Por fim, além do amor aos animais, é necessário conter a atividade humana. Cuidar e preservar a vida também.
Fonte: Nova Escola e Mundo Educação