Todos os dias, crianças e jovens ficam em situações de risco, sendo vítimas de violências e abusos. Aliás, uma pesquisa feita pela ONG Visão Mundial aponta que o Brasil está como líder no ranking de violência infantil da América Latina. Para tal resultado, a pesquisa teve como base dados de abuso físico e psicológico, trabalho infantil, casamento precoce, ameaças on-line e a violência sexual.
Além disso, o estudo diz que três em cada dez pessoas conhecem uma criança que já tenha sofrido algum tipo de violência.
Até abril de 2019, o Disque 100 recebeu mais de 4 mil denúncias de abuso infantil em todo o Brasil. Números que nem chegam perto do real.
Assim como a violência domésticas contra mulheres, o abuso e a violência com crianças acaba sendo abafado. Isso se dá pelo medo e pela falta de informação sobre o assunto. Logo, nem todos os casos são denunciados.
Veja os tipos de violência infantil
Violência doméstica
A agressão mais oculta por ser dentro das famílias. E essa também acaba sendo a mais poderosa. Ela prejudica o desenvolvimento físico ou psicossocial da criança ou do adolescente. Então, deve-se considerar todas as formas de violência.
Violência física
O uso da força física de forma intencional, por parte dos pais, responsáveis ou adolescentes mais velhos. Tem como objetivo a demonstração de poder do mais forte contra o mais fraco. O ato pode ferir, provocar danos ou mesmo levar à morte da vítima.
Violência sexual
Ato ou jogo sexual, com a intenção de estimular sexualmente ou de usar a criança ou adolescente para obter satisfação sexual. O ato geralmente não é denunciado pela criança, por medo, vergonha ou desinformação. Outro fato é que ocorre com mais frequência entre aqueles que fazem parte da mesma família que a criança.
Negligência
Pode ser definida como abandono parcial ou total dos responsáveis, como: deixar a criança em casa sem vigilância, negligenciar cuidados médicos e alimentação adequada, exposição do menor a situações de perigo para a vida ou a saúde, utilização da criança para realização de trabalho.
Há diversas violências que podem entrar como doméstica. Mas também há casos como a Síndrome de Munchausen. Ou seja, um dos pais simula sintomas de doenças que não existem no filho.
Isso é grave e leva ao atinge o físico e psicológico da criança. Ela acaba sendo forçada a tomar de substâncias e a ir as múltiplas consultas e até a internações sem motivo. Além disso, outro caso, envolve situações de maus-tratos cometidos como justificativa em cultos ritualísticos.
Violência extrafamiliar
Violências que são fora de casa, ou seja, por parentes próximos, podem ser subdividida em:
- Institucional (praticada por alguém que tenha a guarda temporária da criança, como em uma escola);
- Social (ausência de suporte biopsicossocial, comum em países com grande desigualdade social);
- Urbana (aquela das ruas, geralmente manifestada em assaltos);
- Macroviolência (representada por terrorismo e guerras);
- Também algumas formas específicas, como bullying e a violência virtual, por exemplo.
Bullying e Cyberbullying
Esse ocorre com maior frequência entre o ambiente escolar, chegando até mesmo no ambiente virtual. Ou seja, atos como colocar apelidos, humilhar, bater, roubar, aterrorizar, excluir e divulgar comentários maldosos são alguns exemplos.
Auto agressão
Quando a própria criança se coloca em situação de risco, ou seja, se mutilando ou até mesmo chegando ao suicídio.
É certo que o Bullying pode ter relação direta com a autoagressão. Uma vez que ele pode levar a ela quando a criança não aguenta mais tal situação, que afeta o psicológico. Aliás, a falta de apoio de um adulto ou da própria escola leva a criança a tomar tais medidas graves.
Tipos de abuso infantil
O abuso infantil ainda é uma questão que pode estar confusa para a nossa sociedade, uma vez que poucos sabem diferenciar abuso sexual, violência sexual e pedofilia. Sendo assim:
- Pedofilia: consta na Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID) e diz respeito aos transtornos de personalidade causados pela preferência sexual por crianças e adolescentes. O pedófilo não necessariamente pratica o ato de abusar sexualmente. Porém caso abuse, o Código Penal e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não preveem redução de pena ou da gravidade do delito se for comprovado que o abusador é pedófilo;
- Violência Sexual: viola os direitos sexuais por abusar e violar o corpo do menor. Ela pode ocorrer de duas formas: abuso sexual e exploração sexual;
- Abuso sexual: o abusador é quem comete o ato da violência sexual. Logo, nem sempre um pedófilo é um abusador, ou um abusador é um pedófilo;
- Exploração sexual: quando se beneficia comercialmente do abuso. Pode acontecer de quatro formas: redes de prostituição, tráfico de pessoas, pornografia e turismo sexual;
Como identificar os sinais de violência infantil?
A questão da violência doméstica acaba sendo mais fácil de ser identificada por profissionais da saúde e educação, já que são eles quem tem maior contato com as crianças quando ela está fora de casa. Logo, eles precisam estar atentos a todos os sinais, para detectar possíveis lesões ou abalos psicológicos.
O humor da criança em geral muda muito, ficando mais agitada ou quieta, por exemplo. O que pode chamar a atenção de professores que convivem com ela diariamente.
Em relação ao abuso infantil, o tema ainda é um tabu, e em geral a criança tem medo e vergonha de contar o que está acontecendo com ela. Portanto, por ser um assunto mais delicado, precisa de uma investigação com mais calma. A criança não deve se sintir culpada.
Como proteger as crianças da violência sexual
O termo “mãe coruja” entra bem aqui, uma vez que o responsável pela criança deve ficar atento com quem ela passa muito tempo. Isso mesmo sendo alguém familiar ou não.
O diálogo tem papel preciso nisso, pois dá a liberdade para a criança falar sem medo e também denunciar possíveis abusadores. Além disso, possibilita a abertura de conversas que podem ajudar contra o abuso.
Ainda na mesma linha, vale dizer que uma educação sexual nas escolas tem uma grande força no combate ao abuso infantil. Já que muitas crianças só passam a denunciar os abusos cometidos dentro da família depois de entenderem a gravidade daquilo que está acontecendo com elas. Mas, ainda não dá para deixar tal educação apenas nas mãos dos pais, uma vez que a violência pode ocorrer até no ambiente familiar.
Como denunciar
Disque 100
O disque 100 é um do meios mais usados para as denúncias, que podem ser feitas de forma anônima para casos de violações de direitos humanos. Aliás, o canal manda o assunto aos órgãos competentes no município de origem da criança ou do adolescente.
APP Proteja Brasil e Ouvidoria Online
É possível fazer a denúncia pelo APP Proteja Brasil ou pelo do site Ouvidoria Online. Além disso, ambas as formas são apuradas pela mesma central do disque 100. Também dá para checar a denúncia ligando para o mesmo número.
ONGs
Há ONGs que atuam no combate de violência e abusos contra crianças, como a ChildFund Brasil e Childhood Brasil, por exemplo.
Conselho tutelar, Ministério Público e CREAS/CRAS
Atuam na questão de violência infantil. Portanto, o conselho tutelar pode tomar medidas com força de lei e o Ministério Público se responsabiliza pela fiscalização do cumprimento da lei.
Já os Centros de Referência de Assistência Social ficam com os casos mais básicos. E os Centros de Referência Especializados de Assistência Social atuam em questões mais complexas, como as vítimas de violência sexual, por exemplo.
Boa noite senhor delegado Deus abençoe toda essa obra terá recompensa creia eu cresci assim sabe sem amor de mãe e pai ainda ocorre o desprezo mas nada e ninguém poderá me afastar do amor de Deus nada se compara a esse amor eu vejo Deus nessa obra tem amor tem luz tem vida bom uma oportunidade de conhecer ao senhor pessoalmente quando vejo a delegacia me recordo que tudo que desejei para a bolinha foi invertido para mim era dois vida em uma eu imaginei o senhor um super homem para ela bom hoje em dia ela está com o maior pintor do mundo Deus a vida dela e Kilates seu amor vivi pulsa em meu coração poriso ta em minhas veias é pacto até o último fôlego de vida é viver bom tudo que aconteceu com bolinha e eu foi plano de Deus ela é linda um verdadeiro anjinho e assim que a vida nos retorna vem o que damos amen